Quais EPIs e medidas de segurança para trabalhadores funerários

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Quais EPIs e medidas de segurança para trabalhadores funerários

O avanço da vacinação no país está permitindo que mais atividades retornem a sua normalidade, inclusive, com a liberação do não uso de máscara em espaços públicos.

Contudo, alguns profissionais ainda devem continuar seguindo determinados cuidados, de modo a evitar a contaminação própria e dos familiares com o vírus e o afastamento das suas atividades.

Entre esses setores há o funerário, que atua diretamente com pacientes infectados pelo coronavírus, devendo redobrar os cuidados durante a execução das suas tarefas. Acompanhe abaixo quais devem ser essas medidas de segurança!

Cadáveres podem transmitir coronavírus?

Em 2020, na Tailândia, foi registrado o primeiro caso de infecção por coronavírus através de um corpo morto. Com isso, foram iniciadas pesquisas com o intuito de verificar se cadáveres realmente podem transmitir o vírus — assim como o período de infecção e quais medidas devem ser tomadas para reduzir esse risco.

Segundo estudos realizados na Alemanha, e publicados na revista Emerging Infectious Diseases, corpos de pacientes que faleceram em decorrência da Covid-19 — com devida comprovação da infecção — podem transmitir os vírus até 35 horas após a morte.

Esse dado aumentou a preocupação com os profissionais funerários, que possuem muitas vezes contato direto com os cadáveres das vítimas desse e de muitas outras doenças contagiosas.

Quais são os EPIs obrigatórios para trabalhadores funerários?

Para evitar a contaminação direta dos trabalhadores funerários, e aumentar a segurança dessas pessoas durante a execução das suas atividades, as empresas funerárias devem oferecer aos colaboradores Equipamentos de Proteção Individual — chamados EPIs.

Conheça abaixo quais devem ser os equipamentos disponibilizados pelas agências:

  • Aventais: devem ser resistentes a fluidos ou impermeáveis, utilizados quando houver possibilidade da transferência do vírus através dos fluidos;
  • Luvas: não podem ser reutilizadas, assim, optar pelo modelo descartável;
  • Macacão e botas: esses materiais protegem todo o corpo contra os fluidos;
  • Respiradores: a máscara PFF2 é a mais recomendada, pois é capaz de filtrar até 95% das partículas transportadas pelo ar;
  • Óculos de segurança: protege os olhos contra partículas.

Além disso, os trabalhadores funerários que atuam externamente, como é o caso dos coveiros e encarregados do cemitério, também devem utilizar protetor solar com efeito de repelir insetos.

Inclusive, em 2020, o deputado do Espírito Santo Hudson Leal propôs um projeto de lei para tornar obrigatório o fornecimento de EPIs pelas agências funerárias aos seus funcionários. Infelizmente, o projeto segue arquivado na Assembleia Legislativa do Estado.

Medidas de segurança contra Covid-19 para funerárias

Os equipamentos de proteção individual não são a única maneira de proteger os trabalhadores funerários contra vírus e demais patologias transmitidas pelos cadáveres. Há também algumas medidas de segurança que devem ser ensinadas e colocadas em prática diariamente, durante a execução de cada atividade.

São elas:

  • Utilize luvas ao transportar o corpo, mesmo este estando no saco;
  • Antes e depois de tocar no corpo ou superfícies de contato, lave as mãos com sabão ou desinfete-as com produto à base de álcool;
  • Tenha cuidado redobrado ao colocar o falecido no saco de corpo, impedindo que fluídos se espalhem no ar;
  • Desinfecte o exterior dos sacos de corpo, com produto indicado para remoção de patógenos;
  • Instale dispensadores com álcool em gel para a higienização das mãos, tanto dos trabalhadores funerários como dos clientes;
  • Todos os instrumentos que o corpo teve contato devem ser higienizados imediatamente após o uso;
  • Treine toda a equipe regularmente, conforme essas regras de proteção;
  • Afaste os trabalhadores doentes.

Recomendações para conduta em velório

Mesmo com a retomada da vida normal, ainda é necessário adotar algumas medidas de proteção durante os velórios de pacientes que faleceram em decorrência da Covid-19.

Afinal, além dos trabalhadores funerários, os familiares e amigos que comparecerem ao velório também podem correr o risco de se contaminar, sobretudo se a pessoa tiver falecido em menos de 35 horas — como aponta o estudo alemão.

Portanto, o recomendado é aplicar as seguintes medidas:

  • A cerimônia deve ser realizada, preferencialmente, em local aberto;
  • Deve haver limitação da quantidade de pessoas, respeitando um distanciamento seguro;
  • O caixão de falecidos infectados deve permanecer fechado durante a cerimônia;
  • Familiares e amigos com sintomas devem permanecer em casa.

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Pedro Bezerra

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