Como os riscos respiratórios se classificam e como evitá-los?

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Como os riscos respiratórios se classificam e como evitá-los?

As três vias mais comuns de exposição ocupacional a materiais tóxicos são: inalação, ingestão e absorção. O sistema respiratório fornece a via de entrada mais rápida e direta, o que pode ser atribuído ao fato dele ter relação direta com o sistema circulatório. 

Ao decidir sobre a proteção respiratória adequada, o tipo de contaminante transportado pelo ar deve ser considerado. Assim, o material transportado pelo ar pode ser classificado nas seguintes categorias:

Gás – um fluido normalmente sem forma que pode ocupar o espaço de um recinto e que pode ser alterado para o estado líquido ou sólido apenas pelo efeito combinado de aumento de pressão e diminuição de temperatura. Exemplos de gases são ozônio, dióxido de carbono, monóxido de carbono e cloro.

Vapor – a forma gasosa de uma substância que está normalmente no estado sólido ou líquido e que pode ser alterada para esses estados aumentando a pressão ou diminuindo a temperatura sozinha. Os vapores podem se difundir em uma substância em seu estado gasoso, que geralmente é sólido ou líquido à temperatura ambiente. Exemplos de vapores são cloreto de metileno, tolueno e álcool mineral.

Poeira – material particulado gerado a partir de processos intrusivos, como moagem, detonação ou mistura. Exemplos de pós são pó de madeira, carvão e pó de sílica.

Névoa – uma dispersão de partículas líquidas visíveis, gotículas líquidas suspensas geradas pela condensação do estado gasoso para o líquido ou pela quebra de um líquido no estado disperso, como respingos, espuma ou atomização. Exemplos de névoas são névoas de tinta e névoas de óleo.

Fumos – partículas sólidas geradas pela condensação de material vaporizado, geralmente após volatilização de metais fundidos. Exemplos de processos de geração de fumaça são soldagem, brasagem e fundição. Exemplos de fumos são chumbo, zinco e ferro.

Fibras – As fibras são partículas sólidas com uma relação comprimento/largura de 3:1. As fibras podem ser encontradas em produtos de isolamento. Exemplos de fibras são amianto e fibra de vidro.

Como os riscos respiratórios se classificam

Irritantes

Os agentes tóxicos também podem ser classificados de acordo com os efeitos à saúde que causam. Esses tipos de produtos químicos podem ser classificados como irritantes ou asfixiantes. 

Os irritantes têm ação corrosiva e podem causar inflamação das membranas mucosas. Eles também podem estimular mudanças no processo respiratório, como aumentar a resistência ao fluxo de ar.

Asfixiantes

Os asfixiantes são substâncias que têm a capacidade de privar os tecidos vivos de oxigênio e são classificados em simples e químicos.

Asfixiantes Simples – geralmente são gases fisiologicamente inertes que agem acumulando em quantidades suficientes para impedir uma quantidade adequada de oxigênio aos tecidos do corpo. 

Os asfixiantes são frequentemente associados a espaços confinados. Exemplos: acetileno (C2H2), dióxido de carbono (CO2), etano (CH2), metano (CH4), hélio (He), hidrogênio (H2) e nitrogênio (N2).

Asfixiantes Químicos – são capazes de tornar o organismo incapaz de utilizar o oxigênio. Exemplos: monóxido de carbono (CO), cianeto de hidrogênio (HCN) e sulfeto de hidrogênio (H2S).

O monóxido de carbono combina-se com a hemoglobina para formar carboxi-hemoglobina (COHb), que interfere no transporte de oxigênio para os tecidos e na remoção de CO2 dos tecidos.

Monóxido de carbono

O monóxido de carbono combina-se direta, rápida e firmemente com a molécula de hemoglobina (que é a molécula que transfere oxigênio para os tecidos corporais), formando um novo composto chamado carboxihemoglobina, que não consegue realizar a função usual da hemoglobina. 

É um gás inodoro e incolor que é gerado durante a combustão incompleta. O monóxido de carbono também pode estar presente em espaços confinados e é sempre considerado durante a avaliação dos riscos no local de trabalho.

Fibras

Contaminantes no local de trabalho também podem estar na forma de fibras. Esses agentes, se presentes em altas concentrações, podem causar fibrose ou cicatrização no tecido pulmonar. 

Essas mudanças ocorrem durante um longo período de tempo, dependendo do tipo de fibra. Exemplos desses agentes são: sílica, amianto e pó de carvão.

Sensibilizadores

Outro risco potencial no local de trabalho são os sensibilizadores. Essas substâncias causam uma reação alérgica em indivíduos sensibilizados. Produtos químicos chamados histaminas são liberados no corpo em resposta à exposição a essas substâncias. Os sintomas podem incluir constrição da passagem respiratória e dificuldade em respirar. 

Exemplos de agentes sensibilizantes incluem: Tolueno-2, 4-diisocianato (TDI) e metileno bisfenil isocianato (MDI).

Atmosferas Deficientes em Oxigênio

Ao avaliar qualquer questão de proteção respiratória, a presença ou falta de oxigênio é de grande importância. Espaços confinados podem apresentar atmosferas deficientes ou ricas em oxigênio e nunca devem ser adentrados sem treinamento adequado e monitoramento do ar.

Para se ter uma ideia, uma concentração de menos de 20% de oxigênio em um ambiente de trabalho já pode provocar sérios riscos à saúde.

Como evitar os riscos respiratórios?

Se substâncias tóxicas são usadas ou geradas no trabalho, deve ser realizada uma avaliação de risco. Isso determinará se há risco para a equipe ou para aqueles que podem ser afetados pelas atividades laborais.

É esta avaliação que irá ajudá-lo a identificar quais controles devem ser implementados para protegê-los. Mas, claro, nunca abra mão de utilizar Equipamentos de Proteção Individual de qualidade e procedência, como as máscaras PFF2 da SUPREMA AIR.

Conheça melhor as nossas máscaras e veja por que adotá-las em seu local de trabalho.

Grande abraço,

Pedro Bezerra

SUPREMA AIR | EPIs para Proteção Respiratória

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