Máscara de proteção: qual a melhor máscara contra a Covid-19?

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Máscara de proteção: qual a melhor máscara contra a Covid-19?

Basta olhar em volta e perceber que as máscaras de proteção viraram artigo de moda. Com estampas, apliques e cores variadas, as pessoas têm buscado cada vez mais um modelo que se adapte ao seu estilo.

O problema é que, em muitos casos, essas máscaras podem não estar protegendo verdadeiramente. Mas, afinal, com tantas opções no mercado, como saber qual a máscara contra a Covid-19 mais indicada?

Que tipo de máscara é o melhor?

Ao escolher uma máscara de proteção, os especialistas dizem que o primeiro passo é observar a qualidade do material, se ele se ajusta ao seu rosto e se permite que você respire bem.

O grau de proteção de uma máscara depende tanto de como ela é feita quanto de como ela se adapta ao seu rosto. Mas se você não consegue respirar bem durante o tempo que a usa, é bem provável que não continue usando.

Aqui, vamos abordar todos os principais modelos e explicar as vantagens e desvantagens de cada um.

Como as recomendações para a população geral dizem que as pessoas devem usar máscaras de pano, falaremos primeiro sobre elas. Mas se você já comprou uma máscara PFF2, role para baixo para ver algumas notas importantes – por exemplo, como identificar se você tem uma falsa.

Máscaras de tecido

Considere o próprio tecido

A rigidez da trama é realmente importante. Essa é a primeira coisa que você precisa avaliar.

Para verificar o seu tecido, segure-o contra a luz: se você puder ver facilmente o contorno das fibras individuais, ele não vai dar um bom filtro.

Os pesquisadores afirmam que um tecido 100% algodão de trama justa é uma boa aposta. Isso porque, no nível microscópico, as fibras naturais do algodão tendem a ter uma estrutura mais tridimensional do que as fibras sintéticas, que são mais lisas.

Procure mais de uma camada

Diversos estudos descobriram que as máscaras feitas com mais camadas são mais eficazes no bloqueio de pequenas partículas.

Nesses casos, uma boa opção também pode ser uma máscara feita de duas camadas de tecido de trama justa com um bolso embutido onde você pode colocar um filtro.

A melhor aposta para o material do filtro é o polipropileno, que é derivado do plástico. O polipropileno é ótimo como filtro físico, mas tem outro benefício: ele mantém uma carga eletrostática. Em outras palavras, ele usa a energia da eletricidade estática.

Pense na aderência estática que pode acontecer quando você esfrega duas peças de tecido uma na outra: isso é basicamente o que acontece com o polipropileno, ele propicia um efeito de “aderência” que captura as gotas que entram – e saem.

E, ao contrário de outros materiais, o polipropileno mantém sua carga eletrostática mesmo na umidade criada quando você expira.

No entanto, o polipropileno perde sua carga eletrostática quando você o lava, mas você pode recarregá-lo passando-o ou esfregando-o com uma luva de plástico por cerca de 20 segundos.

Só para você ter uma ideia, uma máscara de algodão de trama justa de duas camadas sozinha pode filtrar cerca de 35% das pequenas partículas. Mas adicionar um filtro feito de duas camadas de polipropileno carregado pode aumentar a eficiência da filtragem em até outros 35%.

Agora, se você tiver dificuldade em encontrar um tecido de polipropileno, pode pegar lenços de papel: duas folhas dele, dobre-as e coloque-as dentro do bolso da máscara para ficar com um filtro de quatro camadas que pode ser trocado diariamente.

Lembrando que não será o mesmo de ter um material com carga eletrostática, mas já irá proteger bem mais do que só o tecido.

Sem um filtro, o ideal seriam três camadas de tecido de algodão. No entanto, muitas pessoas reclamam da dificuldade de respirar com esse material. Além do mais, esse tipo de máscara não é resistente a umidade e precisa ser trocada a cada 2 horas, pelo menos.

E muito cuidado com invenções caseiras como utilizar filtros de café na máscara, eles não são aconselháveis. Os filtros de café são difíceis de respirar, então você acaba respirando ao redor dele, e não através do filtro.

A forma também é importante

A capacidade de uma máscara de filtrar partículas depende não apenas de como ela é feita, mas de quão bem ela se adapta ao seu rosto.

Quando se trata de máscaras de pano, as que ficam bem firmes no rosto são as melhores. Máscaras com pregas ou dobras também são uma boa escolha: as dobras se expandem para que mais ar flua pelo tecido em vez de vazar pelas fendas nas laterais da máscara. Assim, máscaras com design frontal plano são menos eficazes.

Evite máscaras com válvulas de expiração

Alguns tecidos e máscaras descartáveis ​​vêm com uma válvula de expiração na frente. A válvula facilita a expiração, mas também libera ar não filtrado, portanto, não protege outras pessoas se você estiver com alguma enfermidade. E proteger os outros é o principal motivo para usar uma máscara.

Higienize a sua máscara

Os especialistas dizem que as máscaras de pano devem ser lavadas diariamente com sabão ou detergente e água quente. Certifique-se de que a máscara esteja completamente seca antes de reutilizá-la, pois uma máscara úmida pode dificultar a respiração e pode promover o crescimento de microorganismos.

Máscaras cirúrgicas ou máscaras descartáveis

As máscaras cirúrgicas são coberturas descartáveis ​​usadas frouxamente ao redor do rosto. Em falta no início da pandemia, elas estão se tornando mais amplamente disponíveis no mercado atualmente.

No entanto, elas são projetadas principalmente para proteger outras pessoas do usuário e para bloquear grandes gotas de partículas ou respingos no ar, sendo limitadas para a filtragem de partículas muito pequenas.

Muitas máscaras cirúrgicas são feitas de papel, embora algumas sejam feitas de polipropileno. No entanto, a própria OMS já informou que esse tipo de máscara sozinha não protege do coronavírus.

Estudos apontam que, em alguns casos, as máscaras cirúrgicas podem bloquear a grande maioria das gotículas respiratórias emitidas por uma pessoa infectada. Mas nunca tão bem quanto uma máscara PFF2. Por exemplo, uma máscara cirúrgica testada bloqueou cerca de 30% das pequenas partículas, enquanto as PFF2 (N95) filtraram até 94%.

Nesses casos, uma opção é a junção da máscara de tecido com a máscara cirúrgica.

Máscaras PFF2 ou N95

As máscaras PFF2, também conhecidas como respiradores N95, são projetadas para criar uma vedação hermética ao redor do nariz e da boca.

Quando usados ​​corretamente, elas podem bloquear pelo menos 94% das pequenas partículas transportadas pelo ar. Esses respiradores são ótimos para proteger o usuário e as pessoas ao seu redor.

Logo, esse tipo de máscara é muito mais eficiente do que as máscaras de pano, daí o motivo pelo qual as máscaras PFF2 serem mais utilizadas em ambientes com maior possibilidade de transmissão de vírus, como UTIs, ou locais com muitas partículas minúsculas que possam causar infecções respiratórias, como indústrias.

Um outro fator também popularizou mais as máscaras de pano: a escassez de respiradores N95. Vale lembrar que antes da pandemia esse tipo de respirador tinha uma demanda muito menor. Com a pandemia da Covid-19, rapidamente os estoques desses materiais forem esgotados.

Isso levou a apelos de todos os governos ao redor do planeta para que a população abrisse mão do uso do EPI para profissionais de saúde e das indústrias e optasse, quando não estivesse doente, pelo uso da máscara de pano.

Vale lembrar novamente que a máscara de pano ou a cirúrgica (aquela com várias camadas de TNT) NÃO devem ser usadas por pessoas infectadas pelo coronavírus devido a sua menor eficácia na filtragem. Nesses casos, a N95 ou PFF2 é essencial.

Uma razão pela qual as máscaras PFF2 são tão eficazes: elas são feitas de muitas camadas de fibras finas de polipropileno, que, como já dissemos, usam o poder da eletricidade estática para reter partículas e gotículas que entram e saem.

Cuidado com falsificações

Como a demanda por máscaras PFF2 aumentou muito, encontrar esse tipo de máscara ficou cada vez mais difícil e foi nesse momento que muitos falsificadores aproveitaram a oportunidade.

Milhares de máscaras PFF2 falsificadas ficaram disponíveis para venda online.  O problema: elas não filtram as partículas muito pequenas suficientemente bem. Então, você pode estar pagando por uma proteção adicional que não existe de fato.

Para evitar esse tipo de problema, só compre EPIs de empresas reconhecidas e que tenham credibilidade e qualidade reconhecida, e procure pelo atestado de conformidade INMETRO (Portaria INMETRO nº 561, de 23 de dezembro de 2014) na embalagem e também pelo Certificado de Aprovação C.A.), que também deverá estar na embalagem do produto!

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Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, por favor, deixe nos comentários! Vamos continuar esta conversa.

Até a próxima.

Pedro Bezerra

SUPREMA AIR | EPIs para Proteção Respiratória

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