A Legislação Brasileira prevê que os empregadores desenvolvam e implementem o chamado PPR, ou Programa de Proteção Respiratória, quando os limites de tolerância de contaminantes transportados pelo ar forem excedidos.
A fim de evitar a exposição aos riscos respiratórios, as tarefas ou ambientes de trabalho precisam ser ajustados. Os exemplos incluem limitar o tempo que um trabalhador fica exposto a um agente nocivo e criar procedimentos operacionais a serem seguidos por toda a equipe.
Quando os controles de eliminação, substituição e EPC não forem viáveis, os respiradores, como as máscaras PFF2, devem ser usados para controlar a exposição dos funcionários a atmosferas potencialmente perigosas.
Iniciando um Programa de Proteção Respiratória
O empregador deve avaliar os contaminantes do local de trabalho antes de iniciar um Programa de Proteção Respiratória. Contaminantes transportados pelo ar podem representar uma ameaça significativa à segurança e saúde do trabalhador. Esses contaminantes podem assumir a forma de poeiras, névoas, fumos, gases, sprays e vapores nocivos.
Assim, o monitoramento do ar é usado para identificar e quantificar os contaminantes transportados para determinar o nível de proteção do trabalhador necessário.
1º passo: Montando o PPR
É preciso desenvolver e implementar um programa respiratório escrito com os procedimentos e elementos específicos de cada local de trabalho. Mas, em geral, o programa deve incluir:
- o processo de seleção do respirador;
- avaliações médicas;
- procedimentos de uso;
- procedimentos e programações para limpeza, desinfecção, armazenamento, inspeção, reparo e descarte;
- procedimentos para garantir qualidade, quantidade e fluxo adequados do ar;
- treinamento em riscos respiratórios;
- treinamento em limitações de uso e manutenção;
- e procedimentos para avaliar regularmente a eficácia do programa.
2º passo: selecionando os respiradores
O empregador deve avaliar os riscos respiratórios no local de trabalho antes de selecionar um respirador. Esta avaliação deve identificar os contaminantes em seu estado químico e forma física, e incluir uma estimativa razoável do nível de exposição do funcionário.
O empregador deve então selecionar respiradores com base nos riscos identificados e nos fatores do local de trabalho e do usuário que podem prejudicar o desempenho e a confiabilidade do respirador.
Todos os respiradores (máscaras PFF2 ou N95) devem ser certificados pelo INMETRO. Certifique-se também que o produto tenha o Certificado de Aprovação (no caso da SUPREMA AIR, são os CAs: 45.310 e 45.311), possua embalagens com todas as informações claras e seja proveniente de uma empresa confiável como os respiradores da SUPREMA AIR.
3º passo: avaliações médicas
A avaliação médica deve ocorrer antes que o funcionário faça o teste de adequação ou seja obrigado a usar o respirador no local de trabalho. Os resultados dos exames iniciais podem exigir avaliações adicionais.
É importante observar quaisquer limitações que o funcionário possa ter, além de fornecer ao funcionário uma cópia por escrito de todas as recomendações.
Avaliações médicas adicionais podem ser necessárias se:
- O funcionário relata sintomas;
- As observações ou avaliações indicam que são necessárias; ou
- Uma mudança no local de trabalho afeta a carga física colocada sobre o usuário.
4º passo: instruindo sobre os respiradores
Os empregadores devem estabelecer regras e procedimentos para o uso de respiradores. Essas regras devem proibir que um funcionário remova a máscara em um ambiente perigoso, evitando condições que ponham em risco sua integridade física.
As regras também devem garantir o uso contínuo e eficaz do respirador durante os turnos de trabalho. Os empregadores não devem permitir um funcionário com pelos faciais ou qualquer condição que limite a vedação da peça facial.
Se um funcionário usar óculos, óculos de proteção ou equipamento de proteção individual (EPI), o empregador deve garantir que o equipamento não interfira na vedação da peça facial.
5º passo: Manutenção e cuidados
Respiradores armazenados devem ser protegidos de danos ambientais e de deformação da peça facial. Os respiradores de emergência devem ser acessíveis e claramente marcados.
6º passo: treinamento e informações
O empregador deve fornecer treinamento eficaz aos funcionários que devem usar respiradores. O treinamento deve ser abrangente, compreensível e revisado anualmente ou com mais frequência se necessário.
Os funcionários devem ser capazes de demonstrar por que um respirador é necessário, as consequências do encaixe, uso e manutenção inadequados.
Eles devem estar cientes das limitações e capacidades do respirador. Eles devem saber como usá-lo em situações de emergência e saber o que fazer se o respirador falhar. Eles devem saber como inspecionar, manter e armazenar o respirador.
Último passo: avaliação do programa
O empregador deve realizar avaliações do local de trabalho para garantir que o programa de proteção respiratória seja devidamente implementado e que continue a ser eficaz.
O empregador deve conduzir as avaliações conforme necessário. Eles devem consultar regularmente os funcionários sobre o ajuste, seleção, uso e manutenção do respirador.
Além disso, é importante garantir a procedência dos seus respiradores, por isso, evite falsificações. Adquira suas máscaras PFF2 da SUPREMA AIR.
Até a próxima!
Pedro Bezerra
SUPREMA AIR | EPIs para Proteção Respiratória